quinta-feira, maio 17, 2007

Memória boa para poucos

Muitos estudos sobre o tema mostram que o melhor caminho para exercitar a memória é lendo. Por outro lado, no Brasil, esse exercício é praticamente descartado pela maioria dos brasileiros. Mas que novidade isso tem para você leitor? Nenhuma.

No caso de leitura de livro, acontece que, certa vez, tive a curiosidade de perguntar para uma das proprietárias da maior rede de livros do País por que os livros são tão caros. Prontamente, como se estivesse ensaiado a resposta alguma vez, ela justificou que comparado com o número de habitantes no Brasil – cerca de 180 milhões -, ainda é muito baixo o número de livros vendidos todos os anos. Assim, as editoras não têm como baratear mais as publicações.

Então, pergunto: como os brasileiros poderão ter acesso aos livros se ainda é um produto caro e como crescer a venda se poucos podem comprá-los? Realmente é uma situação complicada e não favorece nenhum dos lados.

Talvez a melhor maneira fosse baixar os custos dos livros para as editoras, como por exemplo, na impressão de todo material. No entanto, como fazer isso? Quem sairia prejudicado? O governo, a indústria ou o leitor?

É preciso haver uma discussão para que o problema possa ser resolvido, pois o livro, que deveria ser de acesso a toda população, favorece apenas as classes ABC (em raros os casos a classe E também). Assim, o governo contribuirá para a formação educacional do brasileiro.

A leitura não só ajuda na memória de quem a pratica, mas também é um excelente meio para o aprendizado, tanto da própria leitura como da escrita. É essencial fazer prática dela em todos os sentidos.

quarta-feira, maio 16, 2007

A luta contra o aquecimento global

“Primeiro, quero me desculpar com os meus leitores por não ter atualizado o blog ontem. Mas aqui estou de novo.”

O aquecimento global tomou proporções tão grandes que, a partir de agora, artistas como Madonna e Bon Jovi decidiram participar do maior evento de músicas já realizado à favor da Terra, o “Live Earth”. E, claro, o Brasil será um dos países a sediar o acontecimento, que reunirá os maiores nomes da música Pop.

No entanto, se você espera ver Madonna e Bon Jovi na praia de Copacabana, no dia 7 de julho, pode esquecer. Eles participarão do concerto, mas em Londres e não no Brasil. O evento vai reunir sete shows, ao mesmo tempo, por 24 horas, em oito locais diferentes, com a participação de mais de 100 artistas – algumas fontes chegaram a informar que aproximadamente 140 já confirmaram presença.

Porém, os brasileiros podem comemorar, pois somente aqui será possível assistir aos shows sem pagar nada, ao contrário das outras apresentações. Ainda não saiu a lista oficial dos artistas que passarão por aqui, mas já especula-se a participação de cantoras da mais alta categoria como Tina Turner e Jenifer Lopez – ambas foram convidadas a participar do “Live Earth”.

A causa tem seu lado nobre, mas, por outro lado, não deixa de ser uma grade publicidade. O idealizador do evento é o ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore. Apesar de sua persistência ao afirmar que o “Live Earth” será um evento onde os maiores artistas da atualidade estarão unidos contra o aquecimento global e negar uma futura candidatura à presidência dos Estados Unidos, Gore ainda deixa uma leve impressão de que futuramente o veremos novamente disputando as eleições presidenciais.

Mesmo ainda sem a confirmação concreta dos artistas que participarão do “Live Earth”, o projeto já foi criticado por Bob Geldof, organizador do “Live Aid” e “Live 8”, ambos para conscientizar sobre a fome na África. Segundo Geldof, o aquecimento global já está sendo debatido no mundo inteiro, ao contrário da fome na África, onde a maioria da população mundial não está consciente dos problemas que o país enfrenta dia após dia.

Geldof tem sua razão em afirmar que ultimamente discute-se menos sobre a fome na África do que sobre o aquecimento global. No entanto, todos os projetos são importantíssimos e devem ser divulgados da mesma maneira. A população mundial tem a necessidade de estar atenta aos problemas que afetam diretamente a vida das pessoas ou que poderão afetar futuramente. O problema não é isolado e sim de todos. Assim, acredito que vale tudo para conscientizar a população de todas as dificuldades enfrentadas pelo o nosso planeta.

segunda-feira, maio 14, 2007

Um resumido balanço da visita de Bento 16

Nesse fim de semana, quem foi a São Paulo e não viu Bento 16 era a mesma coisa de ir a Roma e não ver o papa. Sorridente e simpático, Bento 16 chegou ao País com a intenção de não somente resgatar os fiéis que deixaram a Igreja Católica nos últimos anos, mas acima de tudo abrir a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, que vai decidir os próximos passos da Igreja Católica na América Latina e, talvez, no mundo.

Bento 16 falou sobre o aborto, a fidelidade do casamento, o uso de anticoncepcionais e também de fé, que, segundo ele, seria mais importante do que a ideologia política. O papa comportou-se como um pop star e levou milhões de fiéis ao seu encontro. Bento 16 estava tão seguro e ao mesmo tempo tão “brasileiro” que, por um gesto de carinho e de respeito com o povo brasileiro, dispensou a janela blindada do papa-móvel por várias vezes e apareceu para saudar a população muito mais do que o previsto.

O papa elogiou o Brasil e admitiu que João Paulo 2º estava certo quando falava sobre a hospitalidade do povo brasileiro. Afinal, segundo um pré-levantamento feito pela organização da visita de Bento 16 ao Brasil, mais de 2 milhões de pessoas acompanharam o pontífice no País – sem contar com àquelas que não desgrudaram nenhum minuto da televisão, da Internet, do rádio e do jornal.

O momento mais esperado da visita de Bento 16 no Brasil foi a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, que terá como missão, até o dia 31 deste mês, definir o rumo da Igreja Católica na América Latina e, consequentemente, no mundo. Já que o papa afirmou que o futuro da Igreja Católica está na América Latina, onde concentra-se cerca de 50% dos católicos de todo o mundo.

Depois da visita de Bento 16, será impossível o governo não discutir a legalidade do aborto – do qual concordo com o papa e sou fielmente contra -, no entanto, creio que essa discussão precisa contar com a opinião da população brasileira, pois trata-se de tirar a vida de um ser humano e questão de saúde pública. Penso que a posição do papa deverá influenciar totalmente nas decisões a serem tomadas sobre o assunto daqui para frente.

O papa Bento 16 deixou o Brasil emocionado, dizendo que guardará para sempre o que viu por aqui, e prometeu voltar – claro, sem previsão de data. Mas deixou claro sua mensagem de paz (com um português praticamente impecável para um alemão) e quebrou todo o preconceito a seu respeito, mostrando-se carinhoso, amável e muito saudável.

sexta-feira, maio 11, 2007

O Papa que ninguém esperou

Após praticamente dez anos desde a última visita de um Papa no Brasil, Bento 16 pisa em território brasileiro e se comporta como ninguém esperava: carismático e simples. A figura desenhada, muitas vezes pela imprensa, era de um Papa sério, tímido e rígido em relação às doutrinas da Igreja Católica.

Mas esse aspecto logo se quebrou depois que Bento 16 fugiu do protocolo, aparecendo seis vezes na sacada do Mosteiro de São Bento – lembrando que não estavam programadas tais aparições.

Não há dúvidas de que Bento 16 é muito mais conservador do que João Paulo 2º. No entanto, aos poucos e a cada dia que passa durante sua estadia no Brasil, mostra-se uma figura simples e carinhosa com o povo brasileiro.

Talvez Bento 16 tenha sentido o clima e calor – apesar do frio intenso desde a última quarta-feira (9) - do povo brasileiro, que traz como cultura a sua hospitalidade e sua simplicidade seja qual for o visitante sua nacionalidade – tirando Geoge W. Bush (pai e filho). Essa é uma característica típica de uma população unida e que se fortalece a cada instante.

O carisma dos últimos dias tem atraído cada vez mais um número maior de fiéis e de religiosos em busca de uma benção de Bento 16 – mesmo que muito rápido – na frente do Mosteiro de São Bento ou mesmo durante um percurso pelas ruas de São Paulo. Suas aparições inesperadas têm confirmado o ditado de que “toda regra tem sua exceção”.

quinta-feira, maio 10, 2007

Esse tal de aborto!

Sou católico, mas acima de tudo sou a favor da vida e tenho bom senso. Assim, tomo a decisão de discordar totalmente da legalização do aborto. Em minha opinião, o nascimento de um ser jamais pode ser interrompido seja por qual motivo foi implantado.

Creio que tudo na vida não acontece por acaso. Da mesma maneira, tenho consciência da importância da vinda de um Papa ao Brasil. Talvez seja esse o momento de discutir a legalização do aborto em nosso País.

Se hoje o governo considera o aborto ilegal e, por isso, cresce o número de clínicas que funcionam clandestinamente praticando essa brutalidade. Nada mais justo e ponderável condenar o governo pela falta de fiscalização – e não somente neste caso. Então, pergunto: por que os seres vivos precisam pagar com a morte pela insuficiência política que assola o Brasil há anos?

Se a desculpa de quem é a favor do aborto for o aumento do número de pessoas que criam clínicas ilegalmente para praticar essa crueldade, então, será preciso criar lojas e mais lojas de entorpecentes, como heroína e cocaína. Pois é, não dá na mesma? Só porque há um número grande pessoas praticam a ilegalidade precisamos mudar nossa opinião?

Espero que a visita de Bento 16 ilumine, e traga a sabedoria e inteligência divina para os nossos representantes. Não somente Papa, Bento 16 é um chefe de estado que tem o poder de calar multidões para seus discursos. Assim, tenho convicção de que sua palavra referente ao aborto pode salvar muitas vidas futuras em nosso País. Sou totalmente favorável à Igreja Católica quando ela se posiciona contra o aborto.

quarta-feira, maio 09, 2007

A Internet como uma nova mídia

Está cada vez mais claro que o avanço da tecnologia é veloz e traz muitos benefícios. Afinal, se não fosse a Internet jamais você estaria lendo esse artigo e muito menos acessando dados sobre a visita do Papa ao Brasil. No entanto, a Internet – talvez a maior revolução tecnológica do século passado – pode se expandir muito mais do que pensamos.

Por meio dela, é possível acessar diversas informações de maneiras completamente distintas. É inquestionável a afirmação de que a Internet é uma nova mídia e pode ser que num futuro próximo seja a única. Essa tecnologia, com um espaço infinito, - chamo assim, pois a todo segundo novas informações estão sendo colocadas à disposição dos usuários e não existe um tamanho limitado para isso -, é o única que consegue unir todas as formas de comunicação já inventadas em único lugar: áudio, vídeo, texto e imagens.

Por isso, acredito que seja difícil ainda definir o que é essa nova mídia e como podemos classificá-la. Por enquanto, sabemos que ela é uma ferramenta que muda drasticamente e instantaneamente, dificultando assim avalia-la. No momento em que falamos sobre ela, as informações que estão sendo ditas - que pensamos estar atualizadas –, muitas vezes, estão totalmente desatualizadas e sem contexto.

Ainda acredito que a Internet poderá ser a única mídia existente, pois a união das mais variadas formas de comunicação – já citadas neste texto – podem ser observadas e estudadas à vontade. Basta acessar qualquer portal e elas estão lá.

terça-feira, maio 08, 2007

Interferências sem soluções

Estamos cansados de ouvir reclamações de pilotos e controladores de vôos sobre as interferências de comunicações e sobre a falta de equipamentos adequados para facilitar o tráfego aéreo brasileiro. Ontem, novamente uma rádio pirata provocou ruídos na comunicação durante um pouso no aeroporto de Cumbica, em São Paulo.

Não é de hoje que faltam investimentos nesta área. No entanto, isso só se tornou público depois do acidente entre o avião da Gol e o jato Legacy, que provocou 154 mortes em setembro do ano passado. Desde então, vários controladores pediram afastamento alegando problemas de saúde, causando a maior crise aérea já enfrentada pelo País.

Os controladores estão corretos em exigir os seus direitos, ou seja, condições de trabalho que garanta saúde e qualidade – isso vale para qualquer profissão. Mas, neste caso, é compreensível, já que esse trabalho lida com tantas vidas todos os dias e é essencial para evitar uma colisão aérea, além de guiar o piloto em sua trajetória.

Tenho um amigo piloto que já teve oportunidades de trabalhar com aviões comerciais e também de ter sido integrante da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira. Segundo ele, em muitas áreas pelo País, perde-se o contato com a torre de comando e o rádio fica completamente mudo. O piloto precisa estar atento para que não ocorram tragédias como a do acidente com o avião da Gol. “É um espanto”, comenta.

Ou seja, o governo brasileiro deixa de investir no espaço aéreo brasileiro há muito tempo. Mas infelizmente – como tudo acontece no Brasil – foi preciso chegar ao público tais denúncias para que fosse tomada alguma providência. Assim, é perceptível que a política de Lula está muito longe de ser diferente dos últimos governos.

Quando o governo diz que o problema está resolvido, o tempo mostra que não. A crise no setor aéreo é devastador para um País que está disposto a chegar entre os principais do mundo. Enquanto o governo investiu em um astronauta brasileiro para conhecer o espaço extraterrestre, infelizmente deixou de se preocupar com o seu próprio território aéreo.

De forma alguma é uma crítica a ida de Marcos Pontes à ISS (em português: Estação Espacial), o mesmo porque acho a idéia excelente, pois mostra que o País está disposto em investir hoje na mais alta tecnologia existente. Mas é uma crítica a um governo que não consegue optar pela escolha certa e na hora certa. Primeiro, devemos cuidar do nosso espaço aéreo para depois investirmos em algo que nem é nosso.

segunda-feira, maio 07, 2007

Fórmula da juventude

Quem ainda procura uma fonte que possa rejuvenescer está perdendo o seu tempo. O “Fantástico”, da TV Globo, mostrou uma matéria ontem sobre o grupo musical “The Zimmers”. Mas quem acha que é somente mais uma bandinha de fundo de quintal está completamente equivocado.

A banda toca rock como “The Who”, anda como “The Betles”, faz sucesso no Reino Unido e ainda quebra guitarra durante suas apresentações. Mas o que essa banda tem de tão diferente? É simples e rejuvenescedor.

No total, são 40 integrantes que se divertem ao som do bom e velho rock’n’roll. Porém, todos têm mais de 70 anos de idade e juntos somam mais de 3 mil anos. É praticamente o novo de novo.

O nome da banda, “The Zimmers”, já dá um dica de quem são eles. Porque, na tradução, “The Zimmers” quer dizer “os andadores”, ou seja, trazem no nome a ferramenta mais utilizada pelo grupo. Claro, depois da bateria, da guitarra e do baixo.

O segredo para tal juventude é fazer o que e como gostam. Não importa a idade e o sexo, antes de mais nada é preciso dedicação e carinho em tudo que se faça.

Quer ver o vídeo dessa banda? Acesse: http://www.youtube.com/watch?v=zqfFrCUrEbY

domingo, maio 06, 2007

Tina Turner faz show após 7 anos

Com uma presença de palco única e memorável, Tina Turner, 67 anos, volta a fazer um show após sete anos longe dos holofotes que a iluminaram nas últimas quatro décadas. A apresentação, que terá cerca de 40 minutos de duração, acontece no próximo dia 18 em Londres, no Museu de História Natural, e será beneficente em prol do Caudwell Children.

Durante a estréia do último filme de James Bond, “007 – Cassino Royale”, Tina Turner disse que está trabalhando em um novo álbum de inéditas, previsto para chegar às lojas ainda este ano. No ano de 2003, Tina lançou “All The Best”, uma coletânea reunindo os seus maiores sucessos de sua carreira e mais três canções completamente novas, que vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo.

Em 2000, Tina saiu em turnê, chamada “Twenty Four Seven”, e anunciou que seria a última em sua carreira. No mesmo ano, apresentou-se no antigo estádio de Wembley, em Londres, sendo a última cantora a se apresentar antes da demolição do prédio. O concerto, lançado em DVD e intitulado como “Tina Turner, The Last Time Live in Concert”, reuniu mais de 70 mil pessoas.

Seria impossível falar sobre Tina Turner sem antes fazer uma referência a sua energia e presença de palco. Quem a viu cantar afirma que o calor e a energia transmitidos por ela não se compara a nenhuma outra sensação já vivida. A cantora Janis Joplin, falecida em 1970, chegou a dizer que Tina Turner possui a maior performance de palco do show business.

Considerada a rainha do rock’n’roll e dona do par de pernas mais belas do cenário musical, Tina Turner tem o seu nome escrito no livro dos recordes, Guines Book, por ter tido o maior público pagante em único show de uma cantora solo na história da música. A apresentação aconteceu em 16 de janeiro de 1988 no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Em 1993, um fato chamou a atenção da mídia, durante um show na Austrália, Tina Turner chamou o piloto brasileiro Ayrton Senna ao palco e declarou ser uma grande fã dele. Em homenagem a Senna, Tina disse que ele era “o melhor” cantando a sua canção “The best”.

Entre as suas dezenas de canções se destacam: “We don’t need another hero”, “Let’s stay together”, “What’s love got to do with it”, “The best”, “I don’t wanna lose you”, “Two people”, “Private dancer”, “Proud Marry”, “I don’t wanna fight no more”, “Be good” e “Help!”.

sexta-feira, maio 04, 2007

"Rei" sempre


Admito que desde criança sou fã do cantor e compositor Roberto Carlos, considerado pela imprensa e sua legião de fãs como “rei” da música brasileira. Talvez essa minha simpatia pelo cantor tenha sido influência de minha mãe, que até hoje guarda - a sete chaves - os discos de vinil do cantor desde os tempos em que RC usava cabelos curtos e cantava rock, que era predominado pela música norte-americana.

O que é preciso para ser considerado um “rei” da música brasileira? A carreira de RC justifica tudo. Mesmo depois de mais de cinco décadas de carreira, ele ainda continua sendo o maior cantor na vendagem de discos na história da música brasileira. No total, RC vendeu quase 80 milhões de discos – uma quantidade grande, já que a maior parte foi vendida no Brasil.

No entanto, me pergunto: “será que um livro pode destruir uma carreira como a de Roberto Carlos?”. Creio que não, principalmente se o livro for escrito por alguém que se declara fã incondicional de seu artista.

No caso de “Roberto Carlos em Detalhes”, escrito pelo jornalista Paulo César de Araújo, RC entrou com uma ação judicial contra Araújo pedindo para serem recolhidos todos os livros das prateleiras. O cantor considerou a obra mentirosa e de “muita má fé”.

Na verdade, não sei se esse realmente foi o motivo que levou RC a ficar irritado com a obra. Mas penso que a decisão de partir para o judicial não foi a melhor. Claro que ninguém gostaria de ver uma história sua – mentirosa ou não – sendo divulgada sem prévia autorização. Entretanto, para RC, que tem uma carreira sólida e ativa, não faria a mínima diferença no histórico de sua carreira um livro biográfico.

Na minha concepção, quem é fã sempre defenderá o seu ídolo da forma como o conhece e, no caso de RC, seria milhares ou até milhões contra um. No entanto, é um direito do cantor não ter sua vida escancarada para o mundo.

Mesmo considerando uma atitude imatura de RC, continuo fã dele do mesmo jeito. Assim, não importa se ele agiu certo ou errado, pois sabe-se que ele continuará sendo o quase "mito" na história da música brasileira.

terça-feira, maio 01, 2007

MÁdrasta enterra criança viva

Como pode uma mãe enterrar seu próprio filho vivo? Na madrugada do sábado último sábado (28), uma adolescente de 17 anos deu à luz a um bebê com a ajuda do pai da criança. Em seguida, os dois teriam enterrado a criança viva, que só foi encontrada pelos familiares três horas depois, quando desconfiaram da história contada pela jovem de que o recém-nascido havia morrido no parto.

Por incrível que pareça, a criança foi encontrada ainda viva e seguiu para o hospital da cidade onde o fato ocorreu, Governador Valadares (MG). No entanto, ela está na UTI neonatal e em estado grave.

É intolerável que a jovem de 17 anos possa não pagar pelo o que fez na cadeia, pois ainda não tem 18 anos. A tal crueldade responsabiliza tanto o pai como a mãe da criança, porque têm plena consciência do que e como fizeram.

Mais uma vez sou a favor para que seja revisto o código penal para punir adolescentes que praticam crimes gravíssimos. Se com 16 anos podemos escolher um líder para governar o país, então somos responsáveis - mais do que nunca -, pelos os nossos atos. Entretanto, não é somente a reforma no código penal que deve resolver o problema. O governo precisa investir em educação, pois será ela que guiará nossos jovens para um futuro melhor ou pior.