terça-feira, julho 31, 2007

Uma única frase

Você já fez essa pergunta:

"Para que 3 porquinhos se você pode ter 7 anões?", de Maria Helena.

sábado, julho 28, 2007

Cambistas na Área Azul de São Paulo

Disse que estaria em Sampa hoje, mas, para variar, voltei ontem mesmo. O frio e minha cama foram mais fortes do que eu. Então, aí vai um post que não havia prometido ontem.

Por incrível que pareça, em uma cidade do tamanho de São Paulo, com um alto desenvolvimento econômico, existem cambistas até para venderem cartelas da Área Azul. E o pior, quase o dobro do preço que se pagaria em uma banca de jornal (R$ 1,80).

Havia muito mais cambistas do que fiscalizadoras da prefeitura verificando se o carro estava realmente “etiquetado” para estacionar naquela área. Mas como pode a prefeitura permitir tal situação? É inadmissível o posicionamento do governo em tolerar cambistas executando esse tipo de serviço na região central da cidade, próxima à Estação da Luz.

O trabalho deles acontece tão naturalmente que todos já estão acostumados. Alguns são capazes de deixar a chave do veículo para que possam trocar a cartela a cada uma hora. Só penso em um motivo para a prefeitura consentir essa situação: moderar o quadro de funcionários que fazem esse tipo de serviço.

Aliás, o quadro de funcionários para vender cartelas da Área Azul nem existe mais. Bares e bancas de jornais ficaram responsáveis por prestar esse favor aos governantes municipais. Às vezes, é até pensável que a falta de vendedores da Área Azul é para facilitar o trabalho dos cambistas.

Em três horas que andei pelo centro da cidade, avistei apenas uma fiscalizadora “OFICIAL” da Área Azul, que confirmou o trabalho ilegal dos cambistas. Ou seja, não é segredo para ninguém e todos sabem. Mas ninguém quer resolver o “abacaxi”.

Enquanto Limeira, com quase 300 mil habitantes, tem uma fiscalizadora e um parquímetro em cada esquina, São Paulo, com mais de 10 milhões de habitantes, possui uma fiscalizadora em cada bairro. Pela primeira vez, senti saudades de um parquímetro e passei a dar mais valor aos serviços da Área Azul prestados em Limeira, mesmo não concordando com algumas opções.
- Ah, minha opinião sobre o famoso pão com mortadela do Mercado Municipal: tem certeza que o Cristo é uma das sete maravilhas do mundo moderno?

sexta-feira, julho 27, 2007

Tirando um dia para dar um volta por São Paulo

Hoje estarei indo a São Paulo para conhecer o famoso Mercado Municipal e, claro, experimentar o falado lanche de mortadela. Como todo cidadão do interior, não há dúvidas que uma volta pela maior cidade da América Latina é uma boa saída para conhecer opções que jamais o interior, principalmente Limeira, poderá oferecer. Mas esse é o preço que se paga quando não se nasce com a bunda virada para a lua.

Bem, ficarei na casa de minha tia. Lá, na casa da titia, é uma região afastada do centro da cidade. Mas ainda prefiro São Paulo com chuva do que Limeira com sol, pode apostar. Porém, infelizmente volto a essa pobre cidadezinha de Limeira somente no sábado. Assim, não espere por meu post amanhã. Postarei algo somente no domingo.

quinta-feira, julho 26, 2007

Tina Turner participará do novo CD de Santana

O álbum "Ultimate Santana", uma retrospectiva da carreira do guitarrista a ser lançada em 16 de outubro, terá um dueto com a rainha do rock, Tina Turner, que interpretará a canção “The Game of Love”.

Entrevistado pela Billboard, Santana comentou sobre a colaboração. “Quando a gente ouve as notas que a Tina consegue atingir, cada pêlo no nosso corpo fica em pé”, disse sobre a participação da cantora.

Muitas pessoas sabem que sou fã da cantora norte-americana Tina Turner. Uma das razões para isso é quem a viu subir ao palco afirma que o calor e a energia transmitidos por ela não se compara a nenhuma outra sensação já vivida.

Tina Turner é o exemplo de força feminina sem igual e que conseguiu dar a volta por cima, transformando-se em uma das maiores estrelas do show business. Durante os anos em que viveu com o seu ex-marido, o roqueiro Ike Turner, sofria agressões e abusos constantes.

Horas antes de um show em Las Vegas, após um briga que deixou sua face ensangüentada, Tina Turner abandonou Ike com apenas alguns centavos no bolso e um cartão de um posto de gasolina. Então, na mesma noite, pediu abrigo em hotel da cidade, prometendo ao gerente que voltaria para pagar toda a conta se ele arrumasse um quarto a ela.

Após a separação, em 1983, Tina Turner iniciou sua carreira solo, tornando-se, segundo Janis Joplin, a cantora de maior performance na história da música. Até Phil Spector, famoso produtor musical que trabalhou com os Rolling Stones e os Beatles, afirmou que para aqueles que pretendem fazer um grande sucesso no show business devem entender a arte de dançar, de interpretar e de cantar, mas, para isso, é preciso estudar o nome de três pessoas: Tina Turner, Tina Turner e Tina Turner.

Com uma voz única e potente, Tina é mundialmente conhecida por seus shows eletrizantes e sua incrível presença de palco. Suas turnês contam com os maiores diretores de som e de luz que colaboram com efeitos especiais de última geração. Não é à toa que Tina Turner já vendeu mais ingressos para seus shows do que qualquer outro artista na história da música.

Portanto, aguardo com ansiedade o dueto com o cantor Carlos Santana e o seu novo álbum, que deve ser lançado no próximo ano. Será o primeiro trabalho da cantora com canções inéditas em oito anos.


Tina Turner, em 1988, no Maracanã, canta “Paradise is Here”. O show está no Livro dos Recordes: o maior público pagante – aproximadamente 190 mil pessoas –, em um show de uma cantora-solo.

quarta-feira, julho 25, 2007

Não se deve confundir responsabilidade com culpa

O governo tem sim uma responsabilidade sobre o acidente aéreo da semana passada, pois é dele que parte o dever de exigir e de acompanhar toda a investigação do que levou à tragédia. O que ainda é precipitado culpá-lo pelo ocorrido.

No entanto, quando ouço algumas pessoas comentarem que o governo não tem obrigação nenhuma sobre o desastre, penso: “o Brasil tem falhas graves na educação social”. Por isso, estou certo de que é preciso levar às salas de aulas debates que possam formar uma opinião adequada em relação aos assuntos do nosso cotidiano.

Não há significância nenhuma tomar posição sobre determinado tema, se não existe uma justificativa que possa defendê-lo com unhas e dentes.
A jornalista Elen Lima me indicou um site muito bacana, “Amazônia para sempre”, que fala sobre devastação da Amazônia. Acesse aqui.

segunda-feira, julho 23, 2007

Por que não eles, os bombeiros, também?

Na última sexta-feira, apenas três dias após a tragédia com o avião da TAM, diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação) foram condecorados pela FAB (Força Aérea Brasileira) pelos serviços prestados à Aeronáutica.

Enquanto o presidente da Anac, Milton Zuanazzi, e três outros diretores, Denise Abreu, Leur Lomanto e Josef Barat recebiam uma insígnia honorífica, centenas de bombeiros trabalhavam nos destroços do acidente de terça-feira passada.

A Anac é a responsável por assegurar que o transporte aéreo seja realizado dentro de padrões mínimos de segurança. Você acredita que está sendo seguro voar no espaço aéreo brasileiro nos últimos dez meses? Minha opinião é não, depois de ouvir vários especialistas da área de segurança aérea.

A FAB jamais deveria condecorar tais diretores da Anac na semana da maior tragédia aérea brasileira. O governo ainda estava em luto oficial, decretado por três dias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa atitude, apenas três dias após a tragédia, só serviu para mostrar que não houve solidariedade e nem sensibilidade com as famílias e com o povo brasileiro, que ficou chocado diante desse acidente aéreo.

E os bombeiros que trabalham há dias no resgate das vítimas, que chegaram rapidamente ao local do choque entre o avião e o prédio da TAM, que salvaram vítimas? O que aconteceu com eles?

Esses foram condecorados por cada cidadão brasileiro e por cada parente das vítimas, pois se mostraram capazes de exercer tal função num dos piores cenários já enfrentados por eles. Por que também não receber uma condecoração pelo trabalho excepcional executado durante a tragédia?

Só não entendo por que o governo preferiu aplaudir a Anac enquanto bombeiros arriscavam suas vidas para salvar outras. Não importa, o essencial é que o povo brasileiro aplaudiu de pé o serviço desses homens enquanto o governo comemorou com gestos obscenos a possível falta de culpa na tragédia aérea.

Parabéns aos bombeiros que participaram direta e indiretamente no socorro às vítimas do maior acidente aéreo brasileiro.
Foto: Daniel Santini/ G1

sábado, julho 21, 2007

Indicação de livro-reportagem

Caros leitores, hoje quero de indicar o livro-reportagem “O corte: como vivem - e morrem - os migrantes nos canaviais de São Paulo”, escrito por Agnaldo Rodrigues em seu trabalho de conclusão de curso pelo Isca Faculdades, de Limeira, orientado pela jornalista Socorro Veloso.

O livro, em formato e-book, foi o primeiro colocado no Intercom Sudeste deste ano e merece toda a leitura, pois o trabalho executado pelo jornalista é fantástico. A obra pode (e deve) ser conferida diversas vezes.

Resumo:
Este livro-reportagem apresenta um recorte do fenômeno de mobilização humana que ocorre todos os anos, durante a safra da cana-de-açúcar, no interior de São Paulo. O objetivo é retratar a vida de pessoas que labutam nos canaviais, e mostrar a luta de outras que estão engajadas na solução dos problemas dos cortadores de cana. Com isso pretende-se provocar a reflexão e oferecer contribuições para o debate sobre as condições de vida e trabalho desses migrantes.

Para acessar o livro em formato e-book, clique aqui.

Hoje tem Alex, Bia e Branco em Sampa

Num clima de “one night only”, hoje tem Alex Castro, Luiz Biajoni e Branco Leone numa noite de autógrafos em São Paulo. Todos lançam um livro pra lá de comentados em toda a Web.


sexta-feira, julho 20, 2007

Nova enquete do blog "Buzz!"

Nova enquete do blog: "Lula ficou sabendo do acidente da TAM?". Altenativas para resposta: "Sim. Ele sempre sabe de tudo", "Não. Ele não nunca sabe de nada" ou "Eu não sei de nada". A enquete está disponível para votação no menu ao lado.
Ah, postei mais duas "coisas" hoje. Veja abaixo:

Estamos seguros em solo?

A pergunta que fica na mente de cada brasileiro é “estamos seguros onde estamos?”. Depois da tragédia dos dois maiores acidentes da história da aviação brasileira, fico apreensivo em querer saber se realmente estamos seguros em nossas casas, em nossos trabalhos ou onde estivermos.

Hoje, ao que parece, não são todos que estão a salvos de um acidente aéreo. O receio acontece principalmente em regiões que são rotas de aeronaves, como é o caso da região de Campinas, no interior de São Paulo.

Estamos realmente seguros em solo de possíveis acidentes aéreos? Necessitamos de uma atitude agora, se um dia quisermos fazer deste País digno de moradia segura e sede de uma Copa do Mundo de Futebol.

Claro, investimento em infra-estrutura: educação, saúde, segurança e exterminação de políticos corruptos. Essa é a fórmula simples, onde o ingrediente principal está na boa vontade de nossos governantes.

“Relaxe e reze!”

Sucesso: autores passam por São Paulo nesse fim de semana

Nesse sábado, ocorre a noite de lançamentos dos livros “Vírginia Berlim”, do jornalista e escritor Luiz Biajoni, “Liberal libertário libertino” e “Radical rebelde e revolucionário”, ambos de Alex Castro, e “Os melhores – e alguns dos piores – textos de Branco Leone”, do escritor Branco Leone, no Bar Canto da Madalena, em São Paulo.
Compareçam, será uma noite para conhecer pessoas e tomar umas (no bom sentido, é claro).

Segue mais detalhes no anúncio abaixo:

quinta-feira, julho 19, 2007

Mais uma negligência na manhã de hoje

Não sou especialista e nem precisaria ser para pensar que algo ainda está errado com Congonhas. Na manhã de hoje, durante o telejornal “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, uma imagem feita quase que ao vivo mostrou um avião da TAM, um Fokker 100, arremetendo antes de posar em Congonhas.

O vídeo, que pode ser visto clicando aqui, mostra nuvens que encobrem as pistas do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Minutos depois, o avião pousa com segurança. Mas o piloto chegou a informar aos passageiros que precisou arremeter, pois a visibilidade não era segura para o pouso.

Assim, questiono: se existem nuvens que impeçam a visibilidade do piloto e, consequentemente, colocam em risco a vida de passageiros, não seria mais seguro cancelar pousos até que a visibilidade esteja dentro dos padrões de segurança?

É uma negligência atrás de outra e as coisas continuam a acontecer neste País como se nada tivesse errado. Devemos agradecer aos grandes pilotos que tentam ao máximo evitar outro acidente aéreo, pois se dependessem somente da infra-estrutura do Brasil, seria mais seguro e mais econômico viajar a pé.

quarta-feira, julho 18, 2007

A cobertura de uma tragédia

OBS: O texto de hoje nada vai ser diferente do que foi publicado na Rede, pois é inevitável não opinar sobre.

Ontem, por volta das 19h, o maior canal de notícias do mundo, CNN, interrompe sua programação internacional e destaca o Brasil como noticiário especial. Mas nada tinha haver com o Pan-Americano, infelizmente. A transmissão exibia a cena de uma tragédia - o maior acidente aéreo da história do País -, que já tinha sido prevista por muitos especialistas há pelo menos dez anos.

Naquele momento, o canal CNN mostrava para centenas de países como é inseguro utilizar o transporte considerado o mais seguro do mundo no Brasil. A imagem gloriosa do Pan apagou-se no exato momento em que as explosões e que as chamas tomaram conta da programação do noticiário.

É assim que o Brasil foi visto por milhares de pessoas em todo o mundo. Como um País possuidor de um transporte aéreo ineficaz, unida com a irresponsabilidade de que o comanda. Ainda não há culpados, existem hipóteses, que deverão ser investigadas profundamente.

No entanto, para o desespero de quem utiliza o transporte aéreo brasileiro, o perigo não está limitado apenas às grandes altitudes, ele está presente ao solo, mais especificamente na pista de Congonhas. O que é mais absurdo? Era totalmente previsto e foi absolutamente alertado.

Com cenas de uma tragédia pré-anunciada, podemos concluir que o País não está preparado para crescer. Um pouco que evoluiu nos últimos anos só deixou mais claro que ainda não há, no Brasil, uma infra-estrutura para suportar tal crescimento.

terça-feira, julho 17, 2007

Mais uma vez: onde está o respeito ao cidadão?

O aposentado Jaime Augusto Rangel, hoje com 67 anos, ganhou um presente de aniversário inesperado: várias cirurgias plásticas, segundo a sua família. Mas não era a vontade de Rangel passar por essa situação. O aposentado foi agredido por jovens após a colisão entre o seu microônibus e um carro, onde os jovens estavam.

De acordo com o boletim de ocorrência, o idoso teria começado a briga e o suposto agressor teria dado um soco nele para se defender. Mas testemunhas afirmam o contrário. "Eles bateram [em Jaime], até caiu a dentadura", diz uma mulher que não quis ser identificada. O agressor foi liberado pela polícia após prestar depoimento.

No “post” de ontem, tratei exatamente sobre a falta de respeito ao ser humano, pois alguns estão longe de respeitar a si mesmo. O fato é que não se justifica um erro por outro. Segundo os parentes de Rangel, ele teve traumatismo craniano e vai precisar fazer as cirurgias plásticas para reconstruir a testa, o nariz e o maxilar.

Enquanto Rangel passa por um sofrimento trancado a uma cama de hospital. Onde estão os jovens que o agrediram? Soltos. Por quê? Segundo o delegado, eles não foram pegos em flagrante. Claro, o delegado não tem culpa de nada. Afinal, se há uma lei que não permite prender jovens como esses, o que fazer? Só resta recolher provas que possam incriminá-los, caso sejam considerados culpados – e isso é dever da Justiça.

Vale a pena lembrar que o jovem que estava dirigindo o outro veículo não tinha carteira de habilitação e só foi possível localizá-lo com ajuda de testemunhas que anotaram a placa do carro.

Infelizmente não deveria ser assim, mas cabe a nós o poder de auxiliar as autoridades na fiscalização. Mas ponderando que punir ainda cabe a Justiça.
Com informações de Globo.com/G1

segunda-feira, julho 16, 2007

O respeito só vale quando é lei

Em São Paulo, uma nova lei deve beneficiar os idosos. A partir de agora, 5% das vagas dos estacionamentos públicos e privados deverão ser destinadas a idosos com mais de 65 anos. Caso a lei não seja cumprida, o estacionamento deverá arcar com uma multa de R$ 100 por dia, até se adequar. No entanto, a lei só passa a valer daqui 120 dias, pois, durante esse período, os estacionamentos terão a possibilidade de se ajustarem às exigências.

Esse tipo de atitude, de respeito aos idosos, deve estar presente à origem cultural e moral de nosso povo, convertendo-se ao nosso cotidiano. Respeitar pessoas que tenham um conhecimento profundo sobre a vida é um dever que deve ser seguido e cultivado pelo povo brasileiro. Não seriam necessárias leis como essa se todos fizessem um pouco de suas obrigações dentro de uma sociedade: viver civilizadamente, respeitando os direitos de cada um.

Legalizar um compromisso que deveria estar instruído à vida social de cada brasileiro é praticamente uma ofensa às pessoas que se beneficiam dela. Se soubéssemos respeitar o que é justo, não precisaríamos discutir leis que ordenam deveres que deveriam estar perpetuados a nossa sociedade.

Mas, como a sociedade deixou de lado a obrigatoriedade do respeito ao próximo, é inevitável criações de leis que auxiliam a reeducação (ou memorização) de um povo esquecido e que abandonou o próprio respeito a si mesmo.

O respeito só tem valor quando vira lei e uma obrigação que não seja a vontade de uma parte. Por isso, depende-se de quem fiscaliza para que seja feito na prática o que está escrito na teoria. De qualquer forma, ficamos subordinados de uma sociedade com falta de alguns valores morais e culturais, mas não menos importantes.

Se hoje a maioria não respeita o direito do idoso, ou de qualquer outro cidadão, é porque esquece que um dia poderá estar na mesma situação, dependendo do mesmo respeito e do caráter de cada um.

É como um velho ditado diz: “Não ria dos mais velhos, mas reze para um dia chegar lá”.

domingo, julho 15, 2007

Finalmente chegou!

Bem, finalmente domingo chegou. Dia de paz e de tranqüilidade.

Um texto light, para um dia light. Achei esse vídeo na Internet e gostei. Então, quero compartilhar com vocês.



O jornalista Rafael Sereno está com um novo blog, passe lá e confira as novidades.

Se der, escrevo mais alguma coisa ainda hoje. Caso contrário, só amanhã.

Abraços até amanhã.

sábado, julho 14, 2007

Lançamento de livro no Rio

Segue abaixo sujestões aos Cariocas:


Abertura que impressionou

A abertura do 15º Jogos Pan-Americanos começou com atraso de meia hora, após a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi vaiado diversas vezes durante toda a cerimônia, provavelmente devido ao atraso.

Confesso que não esperava tanto. O País apresentou algo comparável às aberturas olímpicas e não ficou atrás. Uma apresentação impecável marcada por beleza, por jogos de luzes, por fantasias modernas e por muitos fogos de artifício, que faziam acrobacias em volta ao Maracanã.

Um espetáculo muito bem organizado e elaborado, que ofuscou os protestos contra Lula. Para evitar novamente as vaias, foi a primeira vez que um presidente deixa de anunciar a abertura dos Jogos Pan-Americanos.

Não há o que falar da organização da abertura do Pan-Americano. Foi impressionante. Ao Lula, pelo atraso irreparável, nota 0. Ao Brasil, que venha a Copa de 2014.

Foto: Erik Barros Pinto

sexta-feira, julho 13, 2007

Estranho, não!?

Muito antes do Pan começar, muitos profetizaram que os aeroportos de todo o País, principalmente o do Rio de Janeiro, sofreriam um apagão profundo, devido ao movimento maior que estaria relacionado aos jogos do Pan-Americano, que acontece no Rio de Janeiro a partir de hoje, com a cerimônia de abertura marcada para as 17 horas.

Mas todos os atletas que participarão, pelo menos a maioria, já chegaram ao Rio e, mesmo assim, o esperado “apagão aéreo” não aconteceu ou não dá sinais de que ocorrerá. Nesses momentos, é difícil acreditar nas palavras de nossos governantes quando dizem que a causa da crise nos aeroportos brasileiros está ligada ao crescimento da economia do Brasil, consequentemente gerando um número maior de pessoas que circulam nos saguões dos aeroportos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Turismo do Rio, o Pan-Americano deve trazer cerca de US$ 600 milhões para a economia. Portanto, se este pode ser considerado um pico de crescimento econômico momentâneo, então, por que até agora não houveram manifestações de que poderá ocorrer algum apagão nos aeroportos durante o Pan? Pois sabemos que devem circular muitos turistas para assistir aos jogos no Rio, aumentando o movimento nos aeroportos de todo o País.

Assim, fica difícil não pensar que o motivo para o motim pode estar relacionado às exigências dos controladores e não ao crescimento econômico do País. Quando querem, o blecaute está feito: vôos atrasados, pessoas dormindo nos corredores, passageiros furiosos. O que não pode ocorrer de maneira nenhuma é a quebra da hierarquia dentro do serviço militar. Por isso, se o Brasil não for capaz de se estruturar para o Pan, torna-se impensável sediar a Copa de 2014.

quarta-feira, julho 11, 2007

“Os melhores – e alguns dos piores – textos de Branco Leone”

No último fim de semana, conheci o escritor Branco Leone, que esteve em Limeira para a noite de autógrafos do mais recente livro do jornalista Luiz Biajoni, “Virgínia Berlim - uma experiência”. Além de Leone, conheci também a sua esposa e também escritora.

Durante algum tempo, debatemos, amigavelmente e racionalmente, sobre diversos assuntos, inclusive sobre as publicações de livros, por grandes editoras e pelas conhecidas popularmente como independentes, no País. São nessas rodas de bate-papo que percebemos como é prazeroso adquirir conhecimentos por meio de pessoas experientes.

Então, na última segunda-feira, feriado no Estado de São Paulo, aproveitei a oportunidade para conhecer o último livro de Branco Leone, “Os melhores – e alguns dos piores – textos de Branco Leone”, publicado por Os Viralata. Foram algumas horas de leitura que garantiram gargalhadas e reflexões profundas, que, em certos momentos, me deixaram depressivo (risos). Até que ponto conseguirei escrever como esse cara? – perguntei-me diversas vezes lendo essa gloriosa obra.

O livro, como o próprio título sugere, são textos elaborados, organizados e revisados por Branco Leone e que já foram publicados algum dia em seu blog. Para os leitores assíduos de seu site, Leone avisa logo de cara, no prefácio, que a obra não traz novidades, ironizando, de certa forma, todo o conteúdo.

Na segunda página, Leone mostra probidade, diferenciando-se de muitos outros escritores, mas, por razões lógicas e honestas, não revelarei, nas próximas linhas, o que escreveu. No entanto, tenho a certeza que essa ousadia não seria permitida em nenhuma grande editora – agradeça às independentes que possibilitam essa façanha.

Explicar todo o conteúdo, texto por texto, demandaria tempo e muitas “postadas” neste blog. Assim, aconselho ler atentadamente “Mulheres que fazem blog” e entenderão o porquê muitos não perdem tempo lendo ou montando um. Todos têm uma Jurema na vida para atormentar e aconselharmo-nos.

É espantoso observar como Leone escreve para o leitor e não para o escritor. As palavras fluem como água em profunda correnteza. Se realmente não há nada de novo nesses textos? Então, perdi parte do meu tempo nos últimos três anos deixando de acessar o seu blog.

Diferente de outras obras, “Os melhores – e alguns dos piores - textos de Branco Leone” não leva a uma viagem de reflexões constantes, somente em alguns momentos onde é preciso pensar maduramente. Por outro lado, uma dúvida imortalizou toda a minha leitura: são histórias verídicas? Afinal, a veracidade do conteúdo seria considerada uma “comédia da vida privada”. O fim da suspeita aconteceu após entrar em contato com Leone, que revelou: “a esmagadora maioria é. No mínimo, tiveram origem em algum fato, mesmo que depois a literatura as tenha distorcido em causa própria.”.

Puxa vida, colocar no papel (ou blog, se preferir) alguns contos como esses não deve ser fácil, é trabalho duro pra caralh... Mas Leone faz isso de forma surpreendente. Sobre os piores textos, de maneira nenhuma significa que são ruins. Apenas alerta para o fato de que alguns textos são fudidos e outros são foda. Com humor sarcástico, a obra garante momentos hilários.

E, como diria Branco Leone, “este post encontrava-se confortavelmente em branco” - hehe.

terça-feira, julho 10, 2007

Ainda não tive mil scraps

Ao navegar pelo mundo “cibercomunitário” do Orkut, comecei a atentar-me ao fato de muitos dos meus relacionados (amigos e desconhecidos), que estão inclusos na minha rede virtual, já tiveram mais de mil scraps ou, agora em português, recados. Em quase três anos que utilizo o Orkut, nunca cheguei a esse fabuloso número, registrando apenas aproximadamente 700 recados – mas estou quase lá -, podendo contar no dedo as poucas vezes que foram necessárias apagar algum recado maldoso, como por exemplo, “se você está fora do peso, entre neste link...” – que coisa feia de alertar um amigo sobre o seu peso mal distribuído, não!?

Mas, se faz aproximadamente 1100 dias que utilizo o Orkut, então, significa que recebi, em média, 1,5 recados por dia durante os últimos três anos. Ou seja, provavelmente ainda precisarei esperar mais de 200 dias ou seis meses para festejar essa fabulosa expressão.

Penso, então, por que demorou tanto para esse número aparecer na página inicial do meu perfil? Creio que a resposta esteja nas poucas vezes que fiz do Orkut o meu principal meio de comunicação. Não utilizo essa ferramenta para deixar recados que não devem ser lidos e observados por curiosos. Para isso, existem outros softwares e ferramentas mais adequados, como o MSN, o e-mail ou a própria “Mensagens” do Orkut.

No entanto, a maneira como os brasileiros adaptaram-se ao site modificou radicalmente o modo correto de utilizá-lo. Hoje, o feitiço realmente virou contra o feiticeiro, pois muitos usuários, com receio de curiosos, entraram na mania de apagar os recados após serem lidos, principalmente depois que passaram a utilizar o Orkut como um comunicador instantâneo. Se ele fosse um, não precisaria do Google Talk como mais uma ferramenta do site.

Se o Orkut é uma comunidade de amigos, por que não compartilhar seus recados? Caso queira privacidade, mande uma mensagem utilizando uma outra opção que o Orkut também oferece e que é de fácil acesso, como por exemplo, a ferramenta “Mensagens”, já mencionada no parágrafo anterior.

Portanto, não sou de mandar muitos recados pelo Orkut. Quando quero falar algo mais pessoal para um único e exclusivo destinatário, prefiro usar o e-mail ou recorrer ao Messenger, que são ferramentas mais do que eficientes para a comunicação on-line.

Para uma grande parte dos “internautas”, o Orkut tem servido para reencontrar velhos conhecidos. Assim, não dependo de scraps para construir uma relação de amizade com os meus relacionados. Tenho apenas singelos 700 recados e, com certeza, quando chegar a mil, será uma vitória. Depois, só resta desejar que o Orkut sobreviva mais três anos e meio, pelo menos, para festejar os próximos mil que ainda virão.

Orkut: use, mas não abuse!

segunda-feira, julho 09, 2007

Um pouco sobre “Virgínia Berlim”

Na tarde de ontem, finalmente tive tempo de ler o último livro do jornalista Luiz Biajoni, “Virgínia Berlim – uma experiência”. Quem sou eu para criticar ou dizer se o livro é bom ou não. Afinal, foi escrito por alguém que tem muito mais experiência do que eu na área jornalística e tem um conhecimento admirável sobre diversos assuntos, como livros, músicas, filmes e política. O que posso expressar, nos próximos parágrafos, é apenas o que penso sobre essa surpreendente obra.

Correr os olhos linha por linha, parágrafo por parágrafo e imaginar cada cena é alucinante. Em “Virgínia Berlim” não há ilustrações o que é fantástico, pois um dos prazeres fundamentais de uma leitura de um livro está na possibilidade do leitor imaginar cada personagem e cada cena do modo como quer, sem ficar acorrentado a ilustrações. É frustrante para o leitor quando vira a página de um livro que revela uma ilustração totalmente diferente a que havia imaginado.

Assim, a nova obra literária de Biajoni segue com pensamentos rápidos, frases curtas e sem diálogos, evitando a distração do leitor. Diria que é muito diferente do que estou acostumado a ler, pois utiliza uma escrita moderna que provavelmente tenha sofrido alguma influência da era Digital. Por isso, torna-se um conteúdo literalmente independente, já que Biajoni registra, a todo instante, um modelo de escrita que foge dos padrões robóticos de muitos autores.

Resumidamente, a obra conta a história de uma relação que surgiu entre dois colegas de trabalho, quebrando a rotina de ambos por algumas semanas. Traição, paixão, amor ou dúvida perpetuam todo o enredo.

Durante essa paixão, esse amor ou talvez essa aventura, Biajoni ainda adiciona à trama um mistério: uma morte sem explicação. As autoridades investigam dois suspeitos ou, então, tentam avaliar a possibilidade de um suicídio, o por quê? Pode até ser que a resposta esteja numa receita de um bolo. Você já pensou nisso? Aposte que Biajoni sim.

Paracido com um disco de Vinil, o CD da trilha sonora da obra, que completa o charme de “Virgínia Berlim – uma experiência”, também segue com o livro. A conexão com a trilha e o livro só é comparável a longas de diretores como Cameron Crowe, que dirigiu o premiado “Quase Famosos”. Não bastasse a relação surpreendente entre a obra e a trilha sonora, Biajoni teve a feliz escolha ao selecionar uma mídia que lembrasse os memoráveis e inesquecíveis discos de vinis, que realçam o exemplo cultural dos personagens.

Após a leitura de “Virgínia Berlim”, quando se permite o “play” da trilha sonora, uma viagem às lembranças de cada parágrafo do livro torna-se inevitável. Canções como a do talentoso Lou Reed, considerado por muitos o pai das músicas alternativas, transformam o livro numa obra não apenas para ficar na reflexão do leitor por horas, dias ou semanas, mas também como um objeto essencial para ser lembrado, a qualquer momento, num toca-CD ou até mesmo num MP3 player.

Caso tenha interesse em ler o livro, ele está disponível para compra no site Os Vira Lata. Ou corra para a noite de autógrafos em São Paulo e no Rio de Janeiro:
14/07 - Rio de Janeiro/RJ - no Amarelinho, localizado na Praça Floriano, 55-B -Cinelândia - Telefone: [21] 2240-8434
21/07 - São Paulo/SP - no Bar Canto Madalena, localizado na Rua Medeiros de Albuquerque, 471 - Vila Madalena - Telefone: [11] 3813-6814
Eu recomendo!

domingo, julho 08, 2007

Transmissão ao vivo pela Internet

Ontem, o mundo pôde acompanhar o evento “Live Earth” por meio da página do MSN. É admirável toda a tecnologia aplicada pela Microsoft para garantir a qualidade da transmissão do evento para todos os cantos do mundo.

Diferente do YouYube, que, em alguns casos, é preciso aguardar todo o vídeo ser carregado para assisti-lo ininterruptamente, a transmissão ao vivo do “Live Earth” foi propagada, garantindo a qualidade da imagem e do som, sem que houvesse paralisações durante as transmissões.

Até nem parece coisa de Internet, quem diria poder assistir vídeos ao vivo em pleno sábado com qualidade de imagem e de som. Mas para tudo tem uma explicação. Quem forneceu a transmissão on-line foi a toda poderosa Microsoft, pela página quase esquecida do MSN.

Mas essa não foi a primeira vez que tive a oportunidade de acompanhar um show ao vivo pelo MSN.com. Outra transmissão que seguiu o mesmo modelo do “Live Earth”, em termos de qualidade do conteúdo, foi o show do roqueiro Rod Stewart e do cantor inglês Elton John. A transmissão de Stewart foi durante o lançamento do seu último álbum, “Great Rock Classics of Our Time”, e de John fez parte das comemorações de seus 60 anos.

Uma outra vez, assisti, ou pelo menos tentei, a um show de Madonna, mas a qualidade estava péssima. No entanto, é importante analisar que a “pequena” diferença era que o show de Madonna foi transmitido pelo próprio site oficial da cantora.

Então, é possível notar que a Microsoft utiliza a mais alta tecnologia para as transmissões de áudio e vídeo pela Internet (ao vivo). Creio que seja interesse da empresa patrocinar esses tipos de concertos, pois o vídeo e o áudio por meio de streaming será o futuro da Internet, e quem estiver mais preparado aparecerá mais.

Um exemplo dessa teoria pode ser estudada pelo fenômeno YouTube, que cresce o número de acessos a cada dia. A possibilidade de compartilhar vídeos com qualidade e facilidade abre mais uma porta de entrada para a comunicação na Internet. Por isso, existe esse interesse da Microsoft em testar essa plataforma. Não há dúvidas que o MSN deve entrar com tudo nesse mercado nos próximos anos.

A atração de shows ao vivo via Internet, além da publicidade, é para cativar o cliente a conhecer a nova tendência da Web e, provavelmente, possibilita a Microsoft efetuar testes de tráfego durante a transmissão streaming, que é a tecnologia que permite o envio de informação multimídia através de pacotes. De qualquer forma, para o bem do on-line, a cada dia, as transmissões on-line ficarão melhores.

Detalhe, alguns shows que já foram transmitidos pelo MSN podem ser acessados no endereço eletrônico abaixo:
http://music.msn.com/inconcert

sábado, julho 07, 2007

"Virgínia Berlim", um livro de Luiz Biajoni

Momentos atrás, no Bar da Montanha, na cidade de Limeira, ocorreu a noite de divulgação do novo livro do jornalista americanense Luiz Biajoni, “Virgínia Berlim – uma experiência”, publicado pela editora independente Os Vira Lata. Esse é a segunda obra de Biajoni, que ultimamente vem pautando a fundo sobre as publicações independentes em seu blog.

O primeiro livro de Biajoni, “Sexo Anal”, na verdade é um e-book, que é um formato de feito para Web e pode ser lido na tela do computador. O livro pode ser baixado gratuitamente em seu blog.

Ainda não tive tempo de ler “Virgínia Berlim”, mas em breve vou comentá-lo aqui. Para conhecer um pouco sobre a obra, segue abaixo um trecho da resenha escrita pelo jornalista Paulo Corrêa, do Jornal de Limeira.

"[...] a riqueza do segundo livro de Biajoni está justamente na força imposta pela narrativa. É versátil, bruto e letal. Não existem travessões ou aspas nos diálogos. O protagonista ora narra a história em primeira pessoa, ora se disfarça de um atento narrador-observador. São armadilhas do escritor para tragar o leitor ao buraco-negro do livro.[...] "Virgínia-Berlim - uma experiência" é um livro de perdas. Ou melhor, do processo da perda e da cura natural da dor. Sem ensinamentos. Sem pieguice. O personagem sem-nome, de 30 anos, vivendo em um não-lugar e que se apaixona inesperadamente por uma escriturária "sem sal" chega a roubar um arremedo de sorriso dos lábios em algumas ocasiões. Importante: o livro do americanense Biajoni não é um romance policial. Sequer é um romance. Também não é um conto. Crônica? Não também. Então, a obra é o quê? A resposta está no subtítulo: uma experiência [...]"

Leia o livro inteiro!!!! Clique aqui é baratinho.

Os mais esperados do ano

Parece que, entre este ano e o ano que vem, alguns artistas da música POP da década de 80 devem ressurgir das cinzas após um longo período fora da mídia, como é o caso da cantora norte-americana Cyndi Lauper e do cantor Michael Jackson.

Segundo o site Billboard, Madonna, Michael Jackson e Cyndi Lauper estão entre os dez colocados na lista dos futuros álbuns mais aguardados do ano (2007/2008). No entanto, nenhum dos cantores anunciou uma data oficial para o próximo lançamento. Mas disseram que estão trabalhando em algo novo – que novidade!?

O cantor Michael Jackson não lança nenhum álbum com canções inéditas desde 2001, do aguardado “Invincible”. Porém, nos últimos meses, Michael tem se reunido com grandes produtores musicais para elaborar em seu próximo projeto. Mas ainda nenhum detalhe foi divulgado. Segundo o próprio cantor, em entrevista exclusiva a um canal britânico, o lançamento ocorre ainda este ano.

Conhecida como “rainha do pop”, a imagem de Madonna sempre esteve ligada à mídia nos últimos vinte anos, pelo menos. Talvez seja a única cantora que tenha sobrevivido ao som do POP Rock da década de 80. O segredo da estrela está na inovação de seu visual, no acompanhamento das mudanças e dos estilos musicais, que se faz necessário, e no “provocamento” da mídia com algo inusitado, como por exemplo, a crucificação em uma cruz de espelhos em sua última turnê, “Confessions Tour” ou a simulação de masturbação durante a “Blond Ambition Tour”, em 1990, que virou até documentário, intitulado “Na Cama com Madonna”.

Em entrevista ao fantástico há cerca de dez anos, Madonna afirmou que, antes de qualquer lançamento de um álbum, procura estudar bastante, ou seja, pesquisar um pouco sobre o novo trabalho e o que pretende com ele, evitando assim, erros que são imperdoáveis num patamar em que ela se encontra.

Com certeza, esse é um detalhe que pode fazer uma grande diferença no resultado de um trabalho comercial. É preciso acompanhar as mudanças e estilos musicais que surgem se quiser realmente sobreviver e ser lembrado nesse ramo.

No entanto, Cyndi Lauper nunca seguiu os conselhos de Madonna. Explodiu como uma bomba em na metade da década de 80 e chegou até rivalizar com a “rainha”. Cyndi teve grandes sucessos que embalaram as rádios até o fim dos anos 80 e, claro, ainda é possível escutar uma de suas canções durante a programação das emissoras, como “True colors”, “Girls just wanna have fun” e “Time after time”. No entanto, sua imagem apagou-se nos últimos dez anos.

Após a década de 80, Cyndi tentou inovar lançando álbuns que receberam as melhores críticas possíveis. Mas o gosto musical da maioria ainda não estava preparado para essa inovação drástica. Após uma década, seu nome começa a surgir novamente na mídia, principalmente depois de sua última turnê, “True Colors”, que se encerrou em Los Angeles no último dia 30.

Inclusive até a cantora Britney Spears, que encabeça a lista da Billboard, quis pegar uma carona na turnê de Cyndi Lauper. No entanto, cometeu um erro. Esqueceu-se que Cyndi é exigente e não permite dublagem em seus shows. O final da história? Cyndi não permitiu que Britney participasse de seu show usando o famoso playback – o mesmo que ela utilizou no Brasil e foi vaiada durante o “Rock in Rio”.

Mais uma vez Cyndi Lauper tentará inovar. Segundo a cantora, o seu próximo álbum, “Savoir Faire”, com lançamento previsto para o janeiro de 2008, será baseado em música “dance”, seguindo os passos de sua antiga rival, Madonna, que obteve um grande sucesso com o último álbum.

A novidade mais recente é que, depois do sucesso da pequena turnê “True Colors”, que rendeu matérias em grandes jornais norte-americanos, após 13 anos, ela volta ao Brasil, com uma nova turnê, no dia 2 de outubro, no Credicard Hall, em São Paulo.

Ainda a lista da Billboard traz nomes como Cher e Whitney Houston. Será que passaremos por uma fase “A volta dos mortos vivos”? Precisamos aguardar para ver se a moda volta como realmente diz o ditado.

sexta-feira, julho 06, 2007

O novo de novo

Caro leitor

Ultimamente não andei escrevendo no blog por causa de alguns problemas que impossibilitaram a atualização constante. Mas estou de volta a partir de hoje.

Abraços e segue abaixo o mais novo texto

Escolhas para o bem

Ao acorrentar o filho de 17 anos, dona “Maria” (nome fictício) pensou que seria a atitude mais correta e racional para evitar que o seu filho não venha a ser alvo das submetralhadoras dos traficantes de drogas ilícitas.

Essa foi a atitude tomada pela mãe de um adolescente em Feira de Santana, na Bahia, pensando que poderia proteger o seu filho de traficantes que supostamente teriam o ameaçado de morte por causa de uma dívida de R$ 100. Foi uma escolha de dona “Maria”, mesmo não sabendo qual efeito poderia provocar.

Logicamente não é o caminho ideal a ser adotado para tentar corrigir algum tipo de falha que ocorreu durante a educação cultural e moral desse adolescente. Mas também não é justo que o sistema de educação deste país permita que jovens tenham acesso a drogas ilícitas com mais facilidade a oportunidades que possam garantir um futuro melhor.

Por outro lado, também é dever da família conduzir esses jovens a escolherem como agir eticamente dentro de uma sociedade que é dividida por dois caminhos: o do bem e o do mal. Não tenho dúvidas de que “escolha” é a palavra-chave e essencial para que possamos viver civilizadamente neste mundo.

Independente se governo age como deveria ou não. Viver numa sociedade moderna, ou seja, num país livre e democrático, nos possibilita a fazermos escolhas. E acredito que todos têm essa oportunidade, mesmo não prevendo se o resultado será positivo ou negativo.

Nem sempre as escolhas certas são as que agradam, mas, às vezes, tornam-se necessárias se não desejar optar pelas erradas. Ninguém é vítima do cotidiano, pois existem escolhas a serem feitas. Mas como nem sempre o resultado é prazeroso, busca-se um culpado.

Se o governo não cumpre o que promete, é a população que opta se quer ficar calada ou movimentar-se para exigir mudanças. É preciso que as pessoas tenham acesso à educação como é necessário que entendam que os acontecimentos são resultados de escolhas. Só assim será possível viver dignamente numa sociedade sem vítimas.