terça-feira, maio 19, 2009

Por que proibir venda de coxinhas?


O governador José Serra vetou nessa segunda-feira, dia 18/5, o projeto de lei que pretendia proibir as cantinas escolares das escolas paulistas de vender coxinhas e demais salgados fritos, bolachas recheadas, refrigerantes, pirulitos e balas, entre outras guloseimas. Fez bem o governador.

Não sou contra a geração “alimentação saudável”. Pelo contrário, acredito que a consumação benéfica de alimentos deve estar aliada à prática de exercícios físicos. No entanto, criar uma lei que proibi a venda de certos petiscos não seria o melhor caminho para levar uma vida saudável.

Sabe por quê? Não é apenas nas escolas que os alunos saciam a vontade de comer uma coxinha ou tomar um refrigerante, por exemplo. Isso eles fazem, sem culpa, longe das salas de aula, como em shopping center, em bares ou em lanchonetes.

É necessário aplicar e trabalhar a conscientização do consumo de alimentos saudáveis nas escolas e em casa. Proibir a venda não vai, de fato, solucionar este problema, pois existem outros meios lícitos para que os jovens possam consumir tais alimentos. Este assunto, assim como a cidadania e a prática esportiva, deve ser tratado de forma educacional e não repreensiva.

A prática saudável deve ser discutida desde cedo, no âmbito familiar e escolar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Creio que essa decisão não cabe ao governador ,e sim aos responsáveis das crianças , pois como você mesmo disse "Não é apenas nas escolas que os alunos saciam a vontade de comer uma coxinha ou tomar um refrigerante" ,ou seja , não tem porque proibir a venda de tais alimentos nas escolas , não concordei .

Fanzine Episódio Cultural disse...

O Fanzine Episódio Cultural é uma publicação bimestral (Machado-MG/Brasil) sem fins lucrativos distribuído gratuitamente em várias instituições culturais. De acordo com o editor e poeta mineiro Carlos Roberto de Souza (Agamenon Troyan), “o objetivo é oferecer um espaço gratuito para que escritores, poetas, atores, dramaturgos, artistas plásticos, músicos, jornalistas... possam divulgar a sua arte”.