Mais uma vez o Brasil assiste de camarote a falta de infra-estrutura para concertos internacionais. Ontem, à 0h, começou a venda de ingressos para o show de Madonna no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã, marcado para o dia 14 de dezembro. Logo nos primeiros segundos, quem tentou efetuar a compra de convites via Internet se irritou com as mensagens de erros, resposta lenta do servidor e até débitos adicionais no cartão de crédito. Existem ainda relatos de pessoas que permaneceram mais de oito horas on-line para garantir entradas.
Se não bastasse toda a confusão virtual, na fila da bilheteria no Maracanã, que iniciou as vendas às 11h de ontem, uma multidão de pessoas assistiam aos cambistas, que, com tranqüilidade, agiam sem restrições. Muitos dos ingressos vendidos por eles eram falsos, mas bastantes verdadeiros. Com eles, era possível conseguir entradas por até R$ 1500 para a pista Vip. Tal entrada custa, na bilheteria, R$ 600.
Porém, para quem preferiu realizar a compra por Internet, por telefone ou pelos pontos de vendas arcou com uma despesa extra de 20% a mais em cima do valor do ingresso. Segundo os organizadores, tal valor refere-se à taxa de conveniência que o cidadão paga pela estrutura diferenciada. Mas especialistas argumentam que ela é ilegal e quem se sentir lesado pode procurar a empresa ou os órgãos competentes.
A taxa de conveniência é mais absurda ainda se analisada junto com a argumentação da organizadora. As pessoas estão pagando por serviço diferenciado ou precário?
Os próprios os promotores deixaram transparecer a falta de estrutura para um show internacional de grande demanda. Se os servidores falharam abrindo a venda para apenas um dos shows. Imagine se a empresa permitisse a abertura para todas as datas? Seria um caos e provavelmente pensaram nisso e esse foi o motivo de datas diferencias para a abertura da venda para o Rio e para São Paulo.
Na América do Norte ou na Europa, shows grandes como os de Madonna acontecem em arenas espalhadas pelos países desenvolvidos. Os sites internacionais estabelecem a venda via Internet e sem restrições, sem cadastros prévios ou coisas desse tipo.
Em sites como Ticketmaster.com, a taxa de conveniência dificilmente ultrapassa R$ 10 e ainda o usuário tem a preferência em escolher imprimir o convite em casa, recebê-lo pelo correio ou até retirá-lo na bilheteria momentos antes do show. Vale lembrar que o site Ticketmaster.com já chegou até registrar mais 50 mil pessoas comprando em menos de dois minutos por uma noite de abertura.
O Brasil ainda tem muito que aprender sobre venda de entradas para eventos culturais ou esportivos. O que me preocupa nessa falta de tecnologia e de fiscalização é se teremos algo relativamente suportável para a Copa de 2014 ou se assistiremos tudo novamente de camarote; falhas tecnológicas e ações de cambistas em pleno Maracanã.
Se não bastasse toda a confusão virtual, na fila da bilheteria no Maracanã, que iniciou as vendas às 11h de ontem, uma multidão de pessoas assistiam aos cambistas, que, com tranqüilidade, agiam sem restrições. Muitos dos ingressos vendidos por eles eram falsos, mas bastantes verdadeiros. Com eles, era possível conseguir entradas por até R$ 1500 para a pista Vip. Tal entrada custa, na bilheteria, R$ 600.
Porém, para quem preferiu realizar a compra por Internet, por telefone ou pelos pontos de vendas arcou com uma despesa extra de 20% a mais em cima do valor do ingresso. Segundo os organizadores, tal valor refere-se à taxa de conveniência que o cidadão paga pela estrutura diferenciada. Mas especialistas argumentam que ela é ilegal e quem se sentir lesado pode procurar a empresa ou os órgãos competentes.
A taxa de conveniência é mais absurda ainda se analisada junto com a argumentação da organizadora. As pessoas estão pagando por serviço diferenciado ou precário?
Os próprios os promotores deixaram transparecer a falta de estrutura para um show internacional de grande demanda. Se os servidores falharam abrindo a venda para apenas um dos shows. Imagine se a empresa permitisse a abertura para todas as datas? Seria um caos e provavelmente pensaram nisso e esse foi o motivo de datas diferencias para a abertura da venda para o Rio e para São Paulo.
Na América do Norte ou na Europa, shows grandes como os de Madonna acontecem em arenas espalhadas pelos países desenvolvidos. Os sites internacionais estabelecem a venda via Internet e sem restrições, sem cadastros prévios ou coisas desse tipo.
Em sites como Ticketmaster.com, a taxa de conveniência dificilmente ultrapassa R$ 10 e ainda o usuário tem a preferência em escolher imprimir o convite em casa, recebê-lo pelo correio ou até retirá-lo na bilheteria momentos antes do show. Vale lembrar que o site Ticketmaster.com já chegou até registrar mais 50 mil pessoas comprando em menos de dois minutos por uma noite de abertura.
O Brasil ainda tem muito que aprender sobre venda de entradas para eventos culturais ou esportivos. O que me preocupa nessa falta de tecnologia e de fiscalização é se teremos algo relativamente suportável para a Copa de 2014 ou se assistiremos tudo novamente de camarote; falhas tecnológicas e ações de cambistas em pleno Maracanã.
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