A revista “Veja” abordou na edição desta semana a dramática situação dos principais aeroportos deste País. Sem o investimento necessário para a demanda de voos que o Brasil possui, viajantes sofrem com a falta de infraestrutura necessária para o bom funcionamento do transporte aéreo. O cenário nada se parece com o que se encontra nos países desenvolvidos, como Inglaterra, Espanha e Canadá, por exemplo.
O problema atinge com mais seriedade o aeroporto de Congonhas, em Guarulhos-SP, e principalmente os vôos internacionais. A espera dentro do avião chega a ser exaustiva e a falta de informação é lastimável.
Depois de uma interminável espera dentro do avião para o desembarque, quando o passageiro acredita que aquele será o único problema a enfrentar na chegada ao Brasil, mal sabe que tal tardança é ínfimo perto dos mais variados aborrecimentos que enfrentará, estendendo-se por mais algumas horas de espera e de angústia.
A extensa fila para a apresentação do passaporte na Polícia Federal é extremamente demorada e exaustiva. O número de oficiais é modesto para atender a demanda no horário de pico. Portanto, 30 minutos é o mínimo de espera para a apresentação. É muito tempo para quem enfrentou horas de viagem dentro de um avião.
A estressante busca pela bagagem também é um problema a enfrentar. Às vezes uma esteira acaba recebendo de três a quatro voos e, então, o festival de empurra-empurra se inicia. Centenas de pessoas vão à busca de seus pertences pessoais. E não é incomum a interrupção da esteira e bagagens sendo atiradas ao chão. Nessa hora, a paciência de muitas pessoas vai ao limite – e com razão.
O último passo antes de deixar o aeroporto é a passagem pela Receita Federal. Dezenas de centenas de pessoas, uma a uma, entregam suas declarações e aliviadas deixam o aeroporto, na esperança de que esse cenário possa mudar em breve.
Essa é uma situação complicada para um País que está prestes a receber dois importantes eventos mundiais, principalmente quando o transporte aéreo é fundamental – se não o mais importante – para a realização deles.
Portanto, investimentos em infraestrutura devem ser tratados com extrema urgência pelos governos (federal, estaduais e municipais). Também não adianta garantir recursos sem o mínimo de planejamento. As metas devem ser cumpridas e as promessas também.
O Brasil está longe de ter um sistema eficaz de transporte para sediar eventos grandiosos, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Mas talvez essa é a hora para que os governantes acordem e revejam a importância desses investimentos para o Brasil, beneficiando a população brasileira.
O Brasil necessita melhorar intensamente o seu sistema de transporte e deve começar a pensar em ampliar o investimento em ferrovias, tanto para o transporte de carga como de passageiros. Essa é a oportunidade para o País mostrar que está interessado em se desenvolver em prol de uma nação, fazendo de forma organizada e responsável.
O problema atinge com mais seriedade o aeroporto de Congonhas, em Guarulhos-SP, e principalmente os vôos internacionais. A espera dentro do avião chega a ser exaustiva e a falta de informação é lastimável.
Depois de uma interminável espera dentro do avião para o desembarque, quando o passageiro acredita que aquele será o único problema a enfrentar na chegada ao Brasil, mal sabe que tal tardança é ínfimo perto dos mais variados aborrecimentos que enfrentará, estendendo-se por mais algumas horas de espera e de angústia.
A extensa fila para a apresentação do passaporte na Polícia Federal é extremamente demorada e exaustiva. O número de oficiais é modesto para atender a demanda no horário de pico. Portanto, 30 minutos é o mínimo de espera para a apresentação. É muito tempo para quem enfrentou horas de viagem dentro de um avião.
A estressante busca pela bagagem também é um problema a enfrentar. Às vezes uma esteira acaba recebendo de três a quatro voos e, então, o festival de empurra-empurra se inicia. Centenas de pessoas vão à busca de seus pertences pessoais. E não é incomum a interrupção da esteira e bagagens sendo atiradas ao chão. Nessa hora, a paciência de muitas pessoas vai ao limite – e com razão.
O último passo antes de deixar o aeroporto é a passagem pela Receita Federal. Dezenas de centenas de pessoas, uma a uma, entregam suas declarações e aliviadas deixam o aeroporto, na esperança de que esse cenário possa mudar em breve.
Essa é uma situação complicada para um País que está prestes a receber dois importantes eventos mundiais, principalmente quando o transporte aéreo é fundamental – se não o mais importante – para a realização deles.
Portanto, investimentos em infraestrutura devem ser tratados com extrema urgência pelos governos (federal, estaduais e municipais). Também não adianta garantir recursos sem o mínimo de planejamento. As metas devem ser cumpridas e as promessas também.
O Brasil está longe de ter um sistema eficaz de transporte para sediar eventos grandiosos, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo. Mas talvez essa é a hora para que os governantes acordem e revejam a importância desses investimentos para o Brasil, beneficiando a população brasileira.
O Brasil necessita melhorar intensamente o seu sistema de transporte e deve começar a pensar em ampliar o investimento em ferrovias, tanto para o transporte de carga como de passageiros. Essa é a oportunidade para o País mostrar que está interessado em se desenvolver em prol de uma nação, fazendo de forma organizada e responsável.